Porto de Mós
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A gratidão com que os 'portugueses de 1940', assim como os portugueses dos finais do século XIX (e de outras nacionalidades também) recordaram a história de castelos, mosteiros e etc, por esse país fora faz-me sempre franzir o sobrolho. Não consigo deixar de pensar no que é que se inventou/interpretou na busca da chamada pureza original do monumento... mas isso já entra pelas teorias de conservação e restauro, algo que não me sinto assim tão à vontade para comentar.
Outra coisa que me vem igualmente à memória a propósito deste tipo de 'recordções' é o livro A idade média: uma impostura, de Jacques Heers, um dos livros que mais me marcou, por mostrar que o nosso passado se torna naquilo que racionalizamos sobre ele, sobre o que nele valorizamos e no modo como valorizamos. Logo, a história 'deste' castelo será também aquela que os 'portugueses de 1940' recordaram com gratidão, para além da outra, a que os portugueses de 1300-e-troca-o-passo ali viveram.
Outra coisa que me vem igualmente à memória a propósito deste tipo de 'recordções' é o livro A idade média: uma impostura, de Jacques Heers, um dos livros que mais me marcou, por mostrar que o nosso passado se torna naquilo que racionalizamos sobre ele, sobre o que nele valorizamos e no modo como valorizamos. Logo, a história 'deste' castelo será também aquela que os 'portugueses de 1940' recordaram com gratidão, para além da outra, a que os portugueses de 1300-e-troca-o-passo ali viveram.
Como é sempre bom ver aqui estes pedaços da nossa história.
ResponderEliminarobrigado por estas aulas :)
Beijos.